Jordi BERNET
Desenhador, Argumentista
(Espanha) Barcelona, 14 de Junho de 1944
Jordi inicia-se na banda desenhada, muito novo, apenas com quinze anos, por razões financeiras, na célebre revista espanhola Pulgarcito, com a história humorística criada por seu pai, Miguel Bernet (faleceria um ano depois, em 1960) Doña Urraca. Responsável pelo sustento da sua família, Jordi decide, a partir de 1962, enveredar por um estilo realista, mais próximo dos seus inspiradores, Hal Foster, Milton Caniff e Alex Raymond.
Em 1965, Bernet é contratado pela revista belga Spirou, onde inicia, com argumento do seu tio Miguel Cussó, a série Dan Lacombe, publicada também em Espanha na revista Chicos. Substitui Jesus Blasco em Paul Foran, com argumentos de José Larraz.
Divergências entre o artista e a editora Dupuis (proprietária da Spirou) fazem cessar a colaboração de Bernet em 1976. Volta-se para o mercado alemão, onde já colaborava com Cussó com Wat 69, uma heroína sexy e humorística, e Andrax, uma série de ficção científica.
Mas é em 1982 que Jordi Bernet adquire notoriedade ao assumir a série Torpedo, substituindo Alex Toth, com textos de Henrique Abuli, para a revista espanhola Creepy. Em 1985, lança Survan e Metropol com argumentos de Antonio Segura. No mesmo ano, desenha Custer, um "one-shot" biográfico e, três anos mais tarde, com Carlos Trillo, a série Light and Bold.
A partir dos inícios dos anos noventa, Bernet concentra as suas actividades nos mercados italiano e espanhol, iniciando, entre outros trabalhos, a série Clara da Noite, com textos de Trillo e Eduardo Maicas. Desenha, sobre um texto de Cláudio Nizzi, um episódio de Tex Willer ("L'Uomo de Atalanta"), além de uma aventura de Batman e a trilogia de Jonah Hex.
Em 1986, recebeu em Angouleme, o prémio de Melhor Álbum Estrangeiro por Torpedo: Chaud Devant.
(Espanha) Barcelona, 14 de Junho de 1944
Jordi inicia-se na banda desenhada, muito novo, apenas com quinze anos, por razões financeiras, na célebre revista espanhola Pulgarcito, com a história humorística criada por seu pai, Miguel Bernet (faleceria um ano depois, em 1960) Doña Urraca. Responsável pelo sustento da sua família, Jordi decide, a partir de 1962, enveredar por um estilo realista, mais próximo dos seus inspiradores, Hal Foster, Milton Caniff e Alex Raymond.
Em 1965, Bernet é contratado pela revista belga Spirou, onde inicia, com argumento do seu tio Miguel Cussó, a série Dan Lacombe, publicada também em Espanha na revista Chicos. Substitui Jesus Blasco em Paul Foran, com argumentos de José Larraz.
Divergências entre o artista e a editora Dupuis (proprietária da Spirou) fazem cessar a colaboração de Bernet em 1976. Volta-se para o mercado alemão, onde já colaborava com Cussó com Wat 69, uma heroína sexy e humorística, e Andrax, uma série de ficção científica.
Mas é em 1982 que Jordi Bernet adquire notoriedade ao assumir a série Torpedo, substituindo Alex Toth, com textos de Henrique Abuli, para a revista espanhola Creepy. Em 1985, lança Survan e Metropol com argumentos de Antonio Segura. No mesmo ano, desenha Custer, um "one-shot" biográfico e, três anos mais tarde, com Carlos Trillo, a série Light and Bold.
A partir dos inícios dos anos noventa, Bernet concentra as suas actividades nos mercados italiano e espanhol, iniciando, entre outros trabalhos, a série Clara da Noite, com textos de Trillo e Eduardo Maicas. Desenha, sobre um texto de Cláudio Nizzi, um episódio de Tex Willer ("L'Uomo de Atalanta"), além de uma aventura de Batman e a trilogia de Jonah Hex.
Em 1986, recebeu em Angouleme, o prémio de Melhor Álbum Estrangeiro por Torpedo: Chaud Devant.