Paul DELIÈGE
Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Olne, 21 de Janeiro de 1931 - Liège, 7 de Julho de 2005
(Bélgica) Olne, 21 de Janeiro de 1931 - Liège, 7 de Julho de 2005
Paul, ou Pol, Deliège é um artista da revista Spirou da década de 60 até aos meados de 90. Como representante da chamada Escola de Marcinelle, Deliège é mais conhecido pelas suas séries Bobo e Os Krostons. Nascido em Olne, trabalha numa fábrica têxtil até 1957, fazendo um curso de arte por correspondência do ABC, em Paris. As suas primeiras BD’s, Félicien et les Romanis e Le Père Bricole, aparecem no jornal belga Le Soir em 1955.
Em 1958, ingressa nos estúdios da Dupuis, onde trabalha na legendagem de Robbedoes, a edição flamenga de Spirou. Faz a sua estreia na revista Spirou no mesmo ano, com dois conto com o seu personagem Félicien. Em 1960, inicia a sua série Théophile et Philibert. A série dura três episódios até 1962, sendo as duas últimas histórias escritas por Vicq. Em 1963, cria a série humorística Hercule et les autres. Deliège posiciona-se como um dos principais artistas da secção de mini-livros da revista Spirou da década de 1960. A sua criação mais notável para esta secção foi o prisioneiro Bobo, que se estreou em 1961. As histórias foram escritas por Maurice Rosy, com quem também criou Félix (1965), bem como Bébert (1963).
Deliège permanece como um dos mais destacados autores de "mini-récits" até os anos 70 com novos personagens como Cabanon (1965-1967) e Superdingue (1967-1972). Também é um argumentista produtivo para outros artistas, incluindo Lagas (Sam et l'Ours, 1968-75), Salvérius (Petit-Cactus, 1968-69), Bissot Noël (Youk et Yak, 1968 - 70), Raymond Macherot (Sybilline, 1972-1976) e Mittéï (Bonaventure, 1980).
Deliège junta-se com o colega artista Arthur Piroton em 1968 para criar Les Krostons, uma nova série sobre três pequenas criaturas determinadas a dominar o mundo. Deliège e Piroton escrevem e desenham o primeiro episódio para a revista Spirou sob assinatura conjunta Max Ariane, e a série é continuada exclusiva e numa base irregular por Deliège entre 1969 e 1983.
Na parte final da sua carreira, trabalha com David Deth num BD humorística (L'envahisseur) de 1994 a 1996. Pol Deliège continua a série Bobo, até se aposentar em 1996, libertando o seu prisioneiro no episódio final na revista Spirou #3057.
Em 1958, ingressa nos estúdios da Dupuis, onde trabalha na legendagem de Robbedoes, a edição flamenga de Spirou. Faz a sua estreia na revista Spirou no mesmo ano, com dois conto com o seu personagem Félicien. Em 1960, inicia a sua série Théophile et Philibert. A série dura três episódios até 1962, sendo as duas últimas histórias escritas por Vicq. Em 1963, cria a série humorística Hercule et les autres. Deliège posiciona-se como um dos principais artistas da secção de mini-livros da revista Spirou da década de 1960. A sua criação mais notável para esta secção foi o prisioneiro Bobo, que se estreou em 1961. As histórias foram escritas por Maurice Rosy, com quem também criou Félix (1965), bem como Bébert (1963).
Deliège permanece como um dos mais destacados autores de "mini-récits" até os anos 70 com novos personagens como Cabanon (1965-1967) e Superdingue (1967-1972). Também é um argumentista produtivo para outros artistas, incluindo Lagas (Sam et l'Ours, 1968-75), Salvérius (Petit-Cactus, 1968-69), Bissot Noël (Youk et Yak, 1968 - 70), Raymond Macherot (Sybilline, 1972-1976) e Mittéï (Bonaventure, 1980).
Deliège junta-se com o colega artista Arthur Piroton em 1968 para criar Les Krostons, uma nova série sobre três pequenas criaturas determinadas a dominar o mundo. Deliège e Piroton escrevem e desenham o primeiro episódio para a revista Spirou sob assinatura conjunta Max Ariane, e a série é continuada exclusiva e numa base irregular por Deliège entre 1969 e 1983.
Na parte final da sua carreira, trabalha com David Deth num BD humorística (L'envahisseur) de 1994 a 1996. Pol Deliège continua a série Bobo, até se aposentar em 1996, libertando o seu prisioneiro no episódio final na revista Spirou #3057.